Afluentes do Douro são repovoados com milhares de trutas
A Direcção-Geral de Florestas procedeu a um repovoamento, com milhares de trutas, nos rios Ovil e Teixeira, “rios praticamente selvagens», afluentes do Douro, que desaguam, respectivamente, na zona da ponte da Ermida e no lugar de Portomanso. Em vários pontos destes cursos de água foram colocados recipientes com óvulos de truta, “que devem eclodir ao fim de poucos dias”.
A ideia partiu da Câmara Municipal de Baião, mas terá a participação dos autarcas das freguesias, crianças em idade escolar, pescadores do concelho e representantes de associações ambientais. Dento de poucos dias, os afluentes do Douro terão “milhares de novos habitantes”, anunciou o município.
A acção de repovoamento insere-se “na política geral de preservação ambiental de Baião, o concelho com maior percentagem de áreas verdes em todo o distrito do Porto”, anunciou a Câmara de Baião, que integra um projecto nacional da Quercus para avaliação do impacto ambiental do seu território, denominado “Eco-Saldo”.
A notícia surgiu no jornal local Boas Notícias.
No âmbito do estudo, que avalia se o concelho é “eco-devedor” ou “eco-credor”, é avaliado Baião, Seia, Manteigas e Vila Franca de Xira. A Quercus conta com o apoio de dez entidades, além da colaboração do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade.