Alterações climáticas: população de tartarugas pode diminuir 75% até 2100



A população de tartarugas marinhas gigantes no leste do Oceano Pacífico poderá diminuir 75% até ao ano 2100, segundo um estudo da revista Nature Climate Change publicado na segunda-feira. De acordo com a publicação, o principal culpado deste desaparecimento em massa é as alterações climáticas.

Na verdade, o problema relaciona-se com a quantidade de machos que entram no Oceano Pacífico para acasalar, um número que cairá drasticamente, uma vez que estes animais evitam os lugares quentes e secos – exactamente o clima previsto para a América Central para as próximas décadas.

Paralelamente, os filhos de tartaruga gigante têm menos hipóteses de sobreviveram em temperaturas quentes e secas, ou seja, os recém-nascidos poderão não aguentar até à idade adulta.

O estudo foi liderado pelo professor James Spotilar, da universidade de Drexel, nos Estados Unidos, e explicou que o efeito das mudanças climáticas na população de tartarugas marinhas gigantes pode já ser sentido na Praia Grande da Costa Rica. Em 1990, esta população ultrapassava as 1.500 tartarugas. Hoje, há entre 30 e 40 exemplares da espécie.





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