Produtores de Queijo de Castelo Branco estão à procura de terrenos desocupados
A Associação dos Produtores de Queijo do Distrito de Castelo Branco (APQDCB) está a implementar um Banco de Terras para Pastores, e como tal, está à procura de terrenos abandonados. A iniciativa pretende dar uma nova vida a terras subvalorizadas, combater a degradação da paisagem, impulsionar a economia rural e impulsionar a produção de queijo DOP da Beira Baixa.
O Banco de Terras para Pastores pretende facilitar o acesso à terra a novos empreendedores rurais, que querem desenvolver a atividade pecuária de ovinicultura e/ou capricultura para a produção de leite para fabricação de Queijo da Beira Baixa DOP.
Como explica Carlos Godinho, Presidente da APQDCB, procuram-se “terrenos que se encontram abandonados ou subvalorizados, e que tenham aptidão para o desenvolvimento da pastorícia, podendo, assim, os seus proprietários rentabilizar os mesmos através deste instrumento. Após a angariação de terrenos, os mesmos serão apresentados publicamente a potenciais empreendedores, para que estes os possam arrendar”.
Os municípios e freguesias que integram a área geográfica da ação, são os seguintes: Fundão, Castelo Branco, Vila Velha de Ródão, Belmonte, Penamacor, Idanha-a-Nova, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei, Mação, freguesias de aldeia de São Francisco, União de freguesias de Barco e Coutada, Boidobra, União de freguesias de Casegas e Ourondo, União de freguesias de Covilhã e Canhoso, Dominguiso, Ferro, Orjais, Peraboa, União de freguesias Peso e Vales do Rio, São Jorge da Beira, Sobral e São Miguel, Tortosendo, União de freguesias Teixoso e São Miguel, União de freguesias Vale Formoso e Aldeia do Souto do concelho da Covilhã.
Os interessados devem preencher o seguinte formulário.
Esta iniciativa está inserida no “Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro”, cofinanciado pelo CENTRO2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Rural.