Cientistas portugueses criam material que filtra medicamentos das águas residuais



Um grupo de cientistas em Portugal desenvolveu um novo material reutilizável que poderá vir a ajudar as ETAR (estações de tratamento de águas residuais) a filtrar os medicamentos das águas residuais.

A ideia surgiu do facto de os medicamentos não serem totalmente metabolizados pelo organismo humano e acabarem por ser expulsos através da urina. Estes resíduos contaminam, depois, a água do planeta dado que as ETAR não têm capacidade para filtrar este tipo de composto químico.

De acordo com o jornal Público, o novo material apresenta uma estrutura hexagonal semelhante aos favos das abelhas com cada poro a apresentar um nanómetro de diâmetro (um milhão de vezes mais pequeno que um milímetro).

Para já, o material é capaz de filtras dois medicamentos anti-inflamatórios: o ibuprofeno e o diclofenaco da água, mas a ideia é desenvolver as suas valências para capturar outro tipo de medicação, como o diazepam, o composto ativo de ansiolíticos como o Valium.





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