Confagri lamenta cortes no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum



A confederação nacional das cooperativas agrícolas lamentou ontem os cortes nos investimentos apresentados na terceira reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), defendendo uma estratégia de produção e crescimento.

“Considerando, desde sempre, que o investimento no setor agrícola deve ser uma prioridade para o Governo, a Confagri [Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal] não pode aceitar o drástico corte nos valores apresentados na 3.ª reprogramação do PEPAC”, apontou, em comunicado.

A Confagri disse ter recebido com desapontamento o modelo do PEPAC apresentado pelo Governo, constatando que não incentiva a produção, o que irá trazer “consequências dramáticas para o caminho da autossuficiência alimentar”.

Por outro lado, a confederação defendeu uma estratégia de produção e crescimento, sublinhando que as políticas públicas devem ser usadas para quem faz uma gestão ativa do território.

“Não apostar no investimento é abdicar do futuro da agricultura e deitar a perder a possibilidade atribuída pela Política Agrícola Comum, dos agricultores inovarem nas suas produções, melhorarem as suas práticas sustentáveis e serem mais competitivos nos mercados europeus e globais”, afirmou, citado na mesma nota, o secretário-geral da Confagri, Nuno Serra.

O PEPAC de Portugal, que decorre desde 2023 e até 2027, tem medidas de apoio aos objetivos da Política Agrícola Comum, com recurso ao Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) e ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER).





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