Cortiça portuguesa está a caminho de Marte



Leve e muito resistente ao calor, a cortiça será usada para proteger amostras do solo de Marte, quando a Agência Espacial Europeia avançar com a missão rumo ao planeta vermelho em 2020.

Pequenos escudos térmicos serão construídos neste material sustentável, e terão duas importantes missões: ajudar na poupança de combustível e criar uma espécie de manto protector à medida que a sonda se aproxima da atmosfera terrestre.

O laboratório de Castelo Branco do Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ) tem sido palco para a fase experimental destes escudos térmicos, que serão aplicados em contentores esféricos, num veículo que trata as amostras para o nosso planeta.

Criado há dois anos, e com um investimento que até ao momento conta com 400 mil euros, estes escudos térmicos contam um apoio de peso: a Corticeira Amorim, produtora de excelência em Portugal para cortiça. Ao projecto juntam-se também a empresa Critical Materials e o Instituto de polímeros PIEP.

Para 2020 está agendado o projecto que irá unir a ESA, a NASA e a Phobos Sample Return, ao longo de cinco anos. Durante este período, a recolha de solo do planeta Marte será um dos grandes objectivos da missão Mars Sample Return.

Foto: via Creative Commons 





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