Dourogás vende negócio de gás natural veicular à Iberis Capital por 30ME



O Grupo Dourogás concretizou a venda da sua participada Dourogás GNV, dedicada ao gás natural veicular, à gestora de ‘private equity’ Iberis Capital, numa operação avaliada em mais de 30 milhões de euros.

Com este negócio, a Iberis Capital torna-se acionista maioritária da empresa, reforçando a aposta na mobilidade sustentável com base em biometano, gás 100% renovável que devido à sua composição química pode ser integrado de forma imediata nas redes existentes de transporte e distribuição de gás.

“O investimento, liderado pela Iberis Capital, foi realizado em conjunto com a Mello RDC e com a equipa de gestão, ambos como acionistas minoritários”, informaram hoje em comunicado.

“A operação com a Iberis Capital permitirá, por um lado, a expansão ambicionada para Dourogás GNV, e por outro, a continuação do trabalho em soluções para o setor energético e onde os gases renováveis podem ser determinantes para o país”, afirmou Nuno Moreira, presidente executivo (CEO) do Grupo Dourogás, citado no mesmo documento.

A Dourogás GNV continuará a ser liderada pela mesma equipa, agora com o apoio financeiro e estratégico da Iberis Capital, que pretende escalar o negócio e ampliar a rede de postos de abastecimento em Portugal.

Em 2024, mais de metade do combustível vendido pela empresa foi já biometano.

“Já temos a solução de energia alternativa aos tradicionais combustíveis fósseis considerada mais sustentável do mercado, no segmento de transporte pesado de mercadorias e passageiros”, defendeu Pedro Oliveira, CEO da Dourogás GNV, reforçando a ambição de expansão no curto prazo.

Por sua vez, o sócio da Iberis, Diogo Chalbert Santos, sublinha que não tem dúvidas sobre o valor acrescentado desta unidade de negócio da Dourogás.

“A empresa desenvolveu um modelo operacional para substituir o gás natural por biometano, que é um gás 100% renovável. Isto permite mover veículos pesados, por exemplo autocarros para o transporte público de passageiros, de uma forma completamente sustentável”, acrescentou.

A operação, anunciada em maio, já foi autorizada pela Autoridade da Concorrência.






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