Dragoeiro, a árvore com “sangue de dragão”



A seiva avermelhada, conhecida como sangue de dragão, deu nome a esta árvore. Ficou a ser o Dragoeiro. A sobrevivência desta árvore encontra-se ameaçada tanto na Madeira como nos Açores, arquipélagos onde era abundante quando os primeiros colonizadores ali chegaram. A seiva, utilizada para fins medicinais, teve importante procura durante séculos e a exploração deste recurso levou à sua conservação, algo que não acontece nos dias de hoje.

O dragoeiro é também uma árvore de mitos, pois terá nascido como resultado da morte de um dragão às mãos de Hércules. Na Idade Média, a planta foi muito comercializada e apreciada para vários fins, não só medicinais e mágicos, mas também para pintar e envernizar. Durante muitos anos, foi mantido o segredo sobre a sua origem, levando as pessoas a acreditar que era mesmo sangue de dragão e assim usufruir melhor dos seus benefícios e curas.

É uma planta de crescimento lento, atinge a maturidade aos 30 anos de idade. O seu aspeto faz lembrar um fóssil vivo. O tronco é curto e, com o crescimento, divide-se em ramos robustos que formam uma copa densa e quase plana. A folha é grande até perto de 60 cm de comprimento e de cor verde-azulada, a flor é pequena de cor verde-esbranquiçada, e o fruto é uma baga carnuda de cor laranja com apenas 1,5 cm de diâmetro.





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