Entidades empresariais e académicas associam-se para o desenvolvimento de soluções inovadoras para a água



Parceria de entidades empresariais e académicas, liderada pelo Grupo Águas de Portugal, constituiu um Laboratório Colaborativo (CoLAB) focado nos principais problemas do ciclo natural da água e nas suas múltiplas vertentes, designadamente em temas relacionados com o uso eficiente da água, as soluções para reutilização da água, as alterações climáticas, a sustentabilidade, a economia circular, a resiliência das infraestruturas, a digitalização da água e o nexus água/energia.

Denominado Water-driven Collaborative laboratory for Resilient communities, abreviadamente Water Co-Re CoLaB, tem como principal objetivo o desenvolvimento de soluções inovadoras com interesse para todas as entidades envolvidas no ciclo natural da água, sublinha a Águas de Portugal em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a Associação Water Co-Re CoLAB, foi constituída no passado dia 13 de outubro tendo 15 associados fundadores: AdP – Águas de Portugal, SGPS, S.A.; Associação Fraunhofer Portugal Research; AST – Soluções e Serviços de Ambiente, Unipessoal Lda.; ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal; DouroECI – Engenharia, Consultoria e Inovação, Unipessoal, Lda.; EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, S.A.; GALP Energia, SGPS, S.A.; Instituto Politécnico do Porto; Instituto Superior Técnico – Universidade de Lisboa; Super Bock Bebidas, S.A.; VENTILÁQUA, S.A.; Veolia Portugal, S.A.; Universidade do Minho; Universidade do Porto – Faculdade de Engenharia; REQUIMTE – Rede de Química e de Tecnologia.

A candidatura à constituição deste Co-Lab tinha sido submetida em dezembro de 2021, com a respetiva apresentação pública em janeiro de 2022, perante o Júri internacional criado para o efeito pela Fundação Ciência e Desenvolvimento (FCT), acrescenta a empresa.

A mesma fonte sublinha que o Water Co-Re CoLaB é uma das seis candidaturas aprovadas em junho passado pela FCT, de um conjunto de 19 candidaturas submetidas.

A associação “tem agora um conjunto de desafios importantes, desde a realização da primeira Assembleia Geral e designação dos órgãos associativos, a atualização do plano de negócios elaborado inicialmente, a articulação com os organismos competentes – FCT e ANI – além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior no contexto do modelo de financiamento dos CoLAB,  bem como avaliar e planear as linhas de investigação mais adequadas, nesta fase, tendo presente a pressão a que está, cada vez mais, sujeito este bem essencial à vida”, conclui.





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