Floresta com 7 mil anos redescoberta no Mar do Norte



O ir e vir da maré do Mar do Norte revelou um novo segredo arqueológico britânico: uma floresta com mais de 7.000 anos e vestígios humanos, enterrada na areia há pelo menos 1.000 anos.

A floresta consiste em tocos de árvores e troncos caídos, preservados por 200 metros de areal em Low Hauxley, perto de Amble, Northumberland, no norte britânico. De acordo com os arqueologistas presentes na descoberta, esta floresta existiu numa altura em que o nível do mar era mais baixo e a Grã-Bretanha tinha-se separado, há pouco tempo, da massa de terra agora conhecida como Dinamarca. A floresta consistia em carvalhos, amieiros e avelaneiras.

Na verdade, a floresta começou a ser formada em 5.300 a.C., mas desapareceu 300 anos depois, à medida que o nível do mar baixou e a areia a enterrou. Agora, é o próprio Oceano que está a desenterrar, com a subida do seu nível médio, segundo os arqueólogos.

Estes investigadores acreditam que, em vez de uma massa de terra sólida, esta região era composta por pântanos e charcos, habitat de vários animais e dos Homens que os perseguiam. “Em 5.000 a.C., o nível do mar subiu muito rapidamente e inundou a terra. As dunas acabaram por enterrar a floresta, mas depois o mar recuou um pouco. O aumento do nível médio do ar está a “cortar” as dunas e redescobrir a floresta”, explicou Clive Waddington, da Archaelogy Research Services.

Entre as pegadas de animais descobertas no local, destaque para os veados, ursos e javalis.

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