Instituto Nacional de Farmácia timorense sofre “transformação energética verde”



O instituto farmacêutico timorense vai ter energia fornecida por painéis solares, no âmbito do Projeto de Transformação Verde do Pacífico, que promove um desenvolvimento mais sustentável e inclusivo, foi ontem anunciado.

A intervenção no Instituto Nacional de Farmácia e Produtos Médicos de Timor-Leste, que termina em março do próximo ano, foi lançada pela representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Timor-Leste, Katyna Argueta, e pelo ministro das Obras Públicas timorense, Samuel Marçal.

Katyna Argueta destacou a importância da “transformação energética verde” por representar “um marco” no caminho que Timor-Leste está a fazer em direção a um “futuro mais sustentável”, num momento em que “enfrenta graves problemas relacionados com as alterações climáticas”.

“Estamos num ponto de viragem onde precisamos abraçar fontes de energia renováveis, reduzir emissões e adotar práticas sustentáveis e Timor-Leste pode contribuir para mitigar os impactos das alterações climáticas e construir um futuro mais resiliente para seu povo e comunidades”, disse a representante do PNUD.

A “Transformação Verde do Pacífico” tem como alvo quatro pequenos Estados insulares em desenvolvimento, incluindo a Papua Nova Guiné, Samoa e Vanuatu, além de Timor-Leste, e é um projeto totalmente financeiro pelo Governo do Japão, num total de 37,5 milhões de dólares (cerca de 33,7 milhões de euros).

Em Timor-Leste, o projeto, com um financiamento de 3,78 milhões de dólares (cerca de 3,4 milhões de euros) do Japão, prevê também a instalação de painéis solares em postos de saúde pública, em 15 salas de aula e em habitações de mil famílias em zonas rurais.





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