Laboratório da Paisagem: 10 anos no caminho da sustentabilidade



O Laboratório da Paisagem de Guimarães está a celebrar 10 anos de atividade, dedicados a promover a sustentabilidade e o bem-estar, impactando positivamente as comunidades e o ambiente. Esta quarta-feira, a data foi assinalada com uma gala em que se homenageou o percurso da instituição e o seu contributo para a investigação ambiental e educação ao longo da última década, assim como a importância da ciência e da educação como suporte à decisão, para a construção de territórios mais sustentáveis e resilientes, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, o evento, que incluiu momentos multimédia e musicais, contou com a presença de cerca de duas centenas de pessoas e arrancou com os discursos da presidente do Conselho Diretivo, Adelina Pinto, e de José Pimenta Machado, presidente da Agência Portuguesa do Ambiente. O encerramento esteve a cargo de José Méijome, em representação do reitor da Universidade do Minho, e de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães.

Ao longo da noite, destaque também para a participação de personalidades que marcaram o lançamento, crescimento e desenvolvimento do Laboratório da Paisagem e que tiveram a oportunidade de assinalar os momentos mais marcantes desta década.

Adelina Pinto, presidente do Conselho Diretivo, referiu que este evento celebrou o “Laboratório da Paisagem e o trabalho na investigação, na educação ambiental e neste desígnio maior que é a sustentabilidade e o bem-estar, num território melhor para todos. O Laboratório, em dez anos, construiu esta grande comunidade porque trabalhou sempre com as pessoas e para as pessoas, nomeadamente na Educação Ambiental”.

José Pimenta Machado, presidente da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, destacou que o Laboratório da Paisagem “fez um caminho muito importante para Guimarães, para a região e para o país, a vários níveis, mas em especial ao nível da educação ambiental. Este é um trabalho relevantíssimo, que o Laboratório da Paisagem tem feito de forma notável e que deve continuar a fazer”.

Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, destacou o papel do Laboratório da Paisagem no caminho que “Guimarães está a fazer desde 2014, rumo à neutralidade climática até 2030. Tem sido fundamental o seu trabalho ao nível científico, na coleta de dados, absolutamente importantes para as tomadas de decisão. Mas também o da educação ambiental, com o programa de educação municipal, o PEGADAS, que chega a todas as escolas do concelho”. “Obrigado, Laboratório da Paisagem. O município e Guimarães reconhecem e agradecem o vosso trabalho de excelência”, concluiu o autarca.

Carlos Ribeiro, diretor executivo da instituição desde 2015, sublinhou: “nestes 10 anos, acreditamos que o Laboratório da Paisagem tem sido um agente importante para a transição verde e para o desenho de um futuro mais sustentável para Guimarães, para o país e para o mundo”. E continua: “O futuro reserva-nos um caminho exigente, mas estamos preparados para continuarmos a inovar e a inspirar as próximas gerações a proteger o nosso planeta, com a colaboração de todos os nossos parceiros”.

Uma década de conquistas e liderança ambiental

Fundado em 2014, o Laboratório da Paisagem iniciou a sua atividade com três investigadores, nas áreas de ecologia, hidráulica e geografia. Atualmente, conta com uma equipa de 20 pessoas, focada nas Áreas verdes, Biodiversidade, Clima, Economia Circular, Recursos hídricos, Saúde e bem-estar e solo. A atuação da instituição está assente em três eixos principais de intervenção: Investigação e Educação, Gestão de Projetos e Candidaturas, e Comunicação e Formação Ambiental.

Ao longo da última década, o Laboratório da Paisagem esteve envolvido em mais de três dezenas de projetos nacionais e internacionais com parceiros de diversos países, incluindo 21 europeus e o Brasil. Atualmente, destaca-se pela liderança de um grupo da rede europeia EuroCities e, a nível local, a coordenação do programa de educação ambiental municipal PEGADAS, que impacta anualmente mais de 20 mil alunos com mais de 800 ações. É também a sede da estrutura de missão Guimarães 2030 e da candidatura de Guimarães a Capital Verde Europeia.





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