Milho transgénico causa tumores e morte, diz universidade francesa



O milho geneticamente modificado tem efeitos tóxicos “alarmantes” até agora desconhecidos, podendo provocar tumores e até a morte. A conclusão é de um estudo da Universidade de Caen, liderado pelo professor Gilles-Éric Séralini e que pela primeira vez, a nível mundial, investigou os efeitos de longo prazo dos transgénicos na saúde.

O estudo, publicado na revista internacional Food and Chemical Toxicology, explica que os animais alimentados pelo milho transgénico – num regime alimentar oficialmente considerado seguro – sofreram morte prematura, para além de tumores e danos em múltiplos órgãos vitais.

O milho geneticamente modificado utilizado foi o NK603, da multinacional Monsanto, tolerante ao herbicida Roundup produzido pela mesma empresa.

“À luz destes resultados, e ao contrário do que a própria Monsanto afirma, os alimentos transgénicos em circulação não podem mais ser considerados seguros. O Governo deve tomar imediatamente medidas de emergência e precaução, previstas na directiva quadro dos transgénicos 2001/18”, explicou a Plataforma Transgénicos em comunicado.

Segundo a Plataforma Transgénicos, todos os transgénicos em uso na alimentação e rações animais, em Portugal, deverão ser suspensos, assim como todo o cultivo de milho transgénico.

“Enquanto não forem publicados mais dados científicos com estudos de longo prazo sobre todos os transgénicos já autorizados que demonstrem a sua segurança efectiva, a eliminação da sua produção e consumo é a única forma de garantir a protecção dos consumidores portugueses”, conclui a plataforma.





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