nae: a marca de sapatos portuguesa com filosofia vegan ecológica (com FOTOS)



A portuguesa Paula e Alejandro Pérez conheceram-se em Portugal, quando o jovem espanhol veio estudar para Portugal. Casaram-se e, sem qualquer ligação à indústria do calçado, acabaram por fundar a marca nae em 2008, como teste à sua veia de empreendedores.

“A nae é uma marca de sapatos portuguesa nascida em 2008, com uma filosofia vegan e ecológica. Ou seja, os nossos sapatos são fabricados a partir de materiais ecológicos, amigos do ambiente e, claro, sem recorrer a materiais de origem animal”, explicou ao Green Savers Paula Pérez.

Até 2008, a maior ligação dos fundadores da nae aos valores da marca baseava-se no facto de Paula ser vegan e não usar peles. A sua experiência permitiu perceber que existia uma lacuna no mercado. “Não existia nenhuma marca que não utilizasse pele e oferecesse peças com design e qualidade”, recorda Paula.

A nae utiliza sobretudo borracha natural, cortiça, linho e algodão orgânico, para além de microfibras biodegradáveis. Na verdade, e apesar do nicho que os sapatos vegan representam, desde 2008 que a marca aumenta o número de sapatos vendidos. Em 2012, a nae vendeu cerca de 3.500 pares – a facturação foi de €250 mil –, sendo que a expectativa para 2013 é ultrapassar este número.

Presente em nove países – Austrália, Áustria, Canadá, Alemanha, Itália, Holanda, Suécia, Reino Unido e Estados Unidos – a nae está ainda em cinco lojas multimarca em Portugal: duas em Coimbra, em Castelo Branco, Funchal e Batalha.

“Queremos apostar, por um lado, na contínua expansão do mercado internacional, marcando [também] uma maior presença no mercado europeu, onde há mais potencial. Por outro lado, gostaríamos de aumentar a presença nas lojas multimarcas nacionais”, explica Paula.

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Com três pessoas a trabalhar a tempo inteiro, a marca sub-contrata para as áreas de design, transporte, logística e marketing. É nesta última área, aliás, que está um dos grandes desafios da marca: tentar mostrar aos consumidores que existe uma alternativa ao calçado e à indústria convencional, que ainda utiliza produtos de origem animal.

“Queremos responder a uma franja de mercado cada vez mais significativa, que se mostra preocupada com as questões ambientais. A alternativa passa por utilizar outros produtos, mais amigos do ambiente mas que mantenham a qualidade e design  dos modelos”, conclui a responsável.





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