Novo sensor permite monitorizar em tempo real todos os tiros disparados pela polícia



Os tiroteios policiais sempre foram polémicos nos Estados Unidos, mas nos últimos meses e semanas eles regressaram à atenção mediática de forma dramática e através dos acontecimentos de Ferguson, no Missouri, onde um polícia terá morto, aparentemente sem razão, um adolescente de 18 anos.

Para perceber o contexto de todos os tiros policiais, a start up Yardarm desenvolveu um sensor colocado na base da arma do polícia e que não só grava a acção como monitoriza a arma e envia informações, em tempo real, para qualquer local. O sensor informa a localização da arma, direcção desta quando disparada e quando foi, exactamente, retirada do coldre.

A informação encriptada é enviada para uma aplicação móvel, sendo que outros polícias têm acesso a ela em qualquer local. Segundo anunciou a empresa, a fase de testes arrancou na semana passada no Departamento de Polícia de Santa Cruz, na Califórnia, e em Carrollton, Polícia do Texas.

A empresa foi fundada depois do terrível massacre da escola de Sandy Hook, e a ideia original dos seus criadores era desenvolver uma arma inteligente que pudesse ser desactivada remotamente. No entanto, eles abandonaram os planos devido à resistência do poderoso lobby das armas nos Estados Unidos.

Segundo explica o The Huffington Post, a tecnologia é inspirada nos identificadores electrónicos de bagagem. A nova tecnologia pode ajudar os polícias a sentirem-se mais apoiados pelos seus colegas, mas também esclarecer algumas dúvidas sobre a utilização (ir)responsável de armas por parte destes.

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