Os multibancos também podem ser sustentáveis. Veja esta inovação brasileira.

A brasileira Edra Equipamentos desenvolveu uma máquina de multibanco ecológica, que incorpora elementos de energia renovável e construção sustentável. A empresa brasileira, especializada em produtos para o mercado bancário, passou um ano a estudar a forma como poderia levar a sustentabilidade às máquinas de levantamento de dinheiro e, R$500 mil (€197 mil) depois, chegou a uma proposta.
Esta cabina tem paredes e tecto feitos a partir de materiais compósitos, um tipo de plástico bastante resistente. Por outro lado, e em vez de utilizar resinas convencionais – feitas com petróleo – a Edra selecionou um polímero derivado parcialmente de fontes renováveis, como plantas oleaginosas, desenvolvidas pela Elekeiroz.
Conheça todas as características sustentáveis da cabina.
“Para fabricar esta resina, a Elekeiroz ainda reutiliza polímeros pós-consumo, como por exemplo garrafas PET”, explica o presidente da Edra, Jorge Braescher, no site da empresa. O piso também é sustentável, feito de uma madeira plástica e composto por mais de 90% de resíduos de embalagens descartadas.
Para reduzir o consumo de energia eléctrica, a Edra optou pela instalação de painéis solares fotovoltaicos, que alimentam lâmpadas LED potentes e económicas. Durante o dia, por outro lado, a iluminação natural é garantida pelo sistema Solatube, que capta e difunde a luz no ambiente.
Também o ar condicionado escolhido apresenta um consumo médio de 7.000 BTU, menos de metade dos aparelhos comuns. Neste caso, a empresa socorreu-se de filmes especiais da 3M, que impedem a passagem de mais de 80% dos raios infravermelhos.
A Edra incorporou também no projecto um telhado verde, com a instalação, na parte superior do edifício, de um colectar de água da chuva que cultiva coberturas vegetais. “Além dos ganhos estéticos, esta alternativa melhora o conforto térmico e acústico dos clientes”, revela Braescher.
A cabina pode ainda ter caixotes do lixo feitos de fibras naturais e detalhes arquitectónicos produzidos com vidro reaproveitado.
Finalmente, a cabina tem uma porta automática e rampa de acesso, a pensar nos clientes com necessidades especiais de locomoção, detalhes que não fazem parte das cabinas brasileiras comuns.
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