Os sites de trocas e partilhas que estão na moda (com VÍDEO)
A economia de partilha está na moda. Bom, na verdade nunca deixou de estar, no sítio onde ela nasceu: nas aldeias e pequenos centros rurais. O renascimento deste tipo de economia para um público mais diversificado – e massificado – tem a sua génese na internet e nos dezenas de sites que cresceram, nos últimos anos, para nos colocar em contacto com aquilo que precisamos. De borla – ou quase.
João Ramos, um português de Lisboa, inscreveu-se recentemente em duas destas plataformas internacionais de troca de bens, oferecendo-se para ensinar a tocar guitarra e emprestar vários outros bens: “uma bicicleta, uma aparafusadora sem fios, DVDs e capacidades que tenho, por exemplo, em editar vídeos ou música”, explicou ao Economia Verde.
Outra portuguesa, a publicitária Elsa Faria, é utilizadora recente de outro site de partilha. De casas para férias, o TrocaCasa. “Tem uma vantagem do ponto de vista económico, mas há também uma proximidade que se consegue com os donos, que deixam sugestões e recomendações”, explica a publicitária.
Para além de sites para partilha de casas, como o AirBNB, há sites para trocas de carro – zipcar -, e de tudo o resto, como o Streetbank e o Bliive.
Em todos estes sites, a palavra-chave é confiança. “O site TrocaCasa está feito para dar alguma segurança às pessoas, porque podemos comentar como foi a experiência ou ver o historial de comentários das trocas”, continua Elsa.
O princípio da economia de partilha é simples: cada cidadão pode ser fornecedor de bens e serviços, ao mesmo tempo que pode beneficiar, a custo reduzido ou a custo zero, de bens e serviços de que precisa.
“A internet veio possibilitar que isto se concretize a nível local e global. Antes de vivermos nesta sociedade globalizada, as pequenas aldeias viviam da partilha, da troca”, concluiu João Ramos.
Veja o episódio 150 do Economia Verde, que falou também com Toni Jorge , fundador do boleia.net.