Parque eólico do Alto Minho vai ser ampliado
O grupo DST, de Braga, anunciou ontem a realização de obras de ampliação do Parque Eólico do Alto Minho I, num investimento superior a €3,1 milhões e que vai reforçar a capacidade instalada, aumentando a produção de energia daquela infraestrutura.
Em comunicado citado pelo Construir, o grupo adiantou que a energia produzida pelo Parque Eólico do Alto Minho I, do grupo alemão Enercon, é injectada na rede eléctrica nacional, mais concretamente na subestação de Pedralva, da Rede Eléctrica Nacional (REN), em Braga.
Naquela nota a DST adiantou que “o Parque Eólico do Alto Minho I teve a sua origem em 1999, numa iniciativa da então Associação de Municípios do Vale do Minho, da qual resultou a escolha da empresa que iria desenvolver os projectos eólicos nos concelhos abrangidos”.
“Foi assim que, a partir de 2001, a empresa Empreendimentos Eólico do Vale do Minho desenvolveu o projecto do Parque Eólico do Alto Minho I, que viria a ser construído entre 2007 e 2009”, lê-se naquele documento.
Detido pela empresa Ventominho – Energias Renováveis, S.A., o Parque Eólico do Alto Minho I tem uma capacidade instalada de 240 MW, distribuída por 120 aerogeradores repartidos em cinco subparques – Picos, Alto do Corisco, Santo António, Mendoiro-Bustavade e Picoto-S.Silvestre – localizados nos concelhos de Melgaço, Monção, Paredes de Coura e Valença.
No Parque Eólico do Alto Minho I, subparque de Picoto – S. Silvestre, situado em Valença nas freguesias de Talão, Boivão e Sanfins, a obra passa pela extensão do parque existente com a construção das fundações de oito aerogeradores, assim como das vias de comunicação, drenagens, valas de cabos e requalificação ambiental da área intervencionada.
O custo desta obra é superior a €2,5 milhões. Já no subparque de Alto do Corisco, na freguesia de Gavieira, em Arcos de Valdevez, a empreitada visa a construção das fundações para dois aerogeradores, sendo que também aqui cabe ao grupo DST realizar os trabalhos de construção das vias de comunicação, drenagens, valas de cabos e requalificação ambiental da envolvente. O investimento, neste caso, é superior a €600 mil.
Foto: Emilian Robert Vicol / Creative Commons