SMS implementam medidas para reduzir consumo energético



Os Serviços Municipalizados de Setúbal (SMS) vão implementar um Plano de Racionalização de Consumo de Energia, com o propósito de melhorar o desempenho energético nas várias atividades e serviços prestados, divulgaram em comunicado.

Segundo a mesma fonte, em curso está, atualmente, uma campanha de medições de consumo de energia em todos os equipamentos de bombagem dos sistemas de abastecimento, ações que são acompanhadas pela ENA – Agência de Energia e Ambiente da Arrábida.

O subsistema (de abastecimento de água) com maior peso no consumo de eletricidade é o de Pinhal Negreiros/Bassaqueira, que assegura o abastecimento a toda a zona de Azeitão (com 37% do total). O consumo de energia verifica-se na elevação da água captada e na bombagem para levar água aos reservatórios próximos dos munícipes. O consumo de energia para produção de água para consumo totalizou no 1º semestre de 2024, 3 392 944 kWh e um gasto de 539 189 euros.

Para reduzir o consumo de energia no abastecimento de água, o Plano de Racionalização de Consumo de Energia tem já identificadas quatro grandes medidas: instalação de sistemas fotovoltaicos para autoconsumo, substituição de motores por outros de elevado rendimento energético, instalação de variadores eletrónicos de velocidade e implementação de um sistema de gestão de energia. De salientar que a medição do desempenho energético das eletrobombas é realizada mensalmente pelos SMS, que atuam nas situações necessárias.

Com a aplicação das medidas de melhoria, os SMS apontam para uma redução anual de energia de mais de 500 mil kWh, a qual se converte numa poupança anual superior a 93 mil euros. Estas ações têm ainda um importante contributo ao nível da transição energética e do combate às alterações climáticas, verificando-se a redução de 241,4 toneladas de dióxido de carbono (CO2) emitidas para a atmosfera.

O Plano de Racionalização de Consumo de Energia dos SMS, elaborado com o apoio da ENA, deverá ser apresentado até ao final do ano à Direção-Geral de Energia e Geologia para aprovação.

 





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