O município de Albergaria-a-Velha publicou no seu 'site' um aviso aos proprietários florestais de que vai promover "ações de estabilização de emergência e reabilitação de linhas de água", na sequência dos incêndios de setembro.

Os riscos ambientais dominam o horizonte a 10 anos, com destaque para os eventos climáticos extremos, a perda de biodiversidade e o colapso dos ecossistemas.

A temperatura média dos últimos dois anos excedeu o limite de 1,5°C de aquecimento estabelecido pelo Acordo de Paris, situação nunca antes vista na história moderna, levando o líder da ONU a apelar a uma “ação climática inovadora”.

Dezembro foi o mês mais seco desde que há registos, com Portugal a ter uma precipitação que foi de “apenas 12% do valor médio” contabilizado no período entre 1981 e 2010, revelou fonte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O número de mortos nos incêndios de Los Angeles subiu para 24, indicou no domingo o departamento de Medicina Legal do condado.

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden realçou na quinta-feira que "as alterações climáticas são reais", durante uma reunião na Casa Branca sobre os incêndios florestais que estão a causar destruição em grande escala em Los Angeles.

O ano de 2024 ultrapassou pela primeira vez os 1,5°C (graus celsius) acima do nível pré-industrial e foi também o ano mais quente de que há registos, informou hoje o serviço europeu Copernicus.

A associação ambientalista Zero destacou hoje o “relevante recorde” de baixas emissões na produção de eletricidade em Portugal e alertou para os “investimentos indispensáveis” nas redes de transporte e distribuição de energia.

Investigadores traçam associação direta entre a diminuição da cobertura dos recifes de coral e a redução das populações de espécies de peixes com valor comercial.

Investigadores do Alfred Wegener Institute alertam que aumento da matéria orgânica no Oceano Ártico, devido à maior exposição à radiação solar e à injeção de nutrientes causada pelo degelo do permafrost, reduzirá a capacidade de sequestro de carbono, e não o contrário.

O aquecimento global está a perturbar o ciclo da água, como mostram as inundações extremas e as secas severas ocorridas em 2024, outro ano de temperaturas recorde, indica o relatório Global Water Monitor divulgado hoje.

O nível médio do mar (NMM) medido no marégrafo de Cascais registou em 2024 “o maior valor de sempre”, de 23,3 centímetros acima do referencial 'Cascais1938', revelou hoje Carlos Antunes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.