Já só há três rinocerontes-brancos do norte no Planeta
Há animais extintos, em vias de extinção e depois há o rinoceronte-branco do Norte, que sabe que apenas um milagre o salvará do destino trágico. Hoje, o jardim zoológico de San Diego confirmou a morte de Nola (na imagem), um dos quatro últimos rinocerontes-brancos do Norte – ceratotherium simum cottoni – e que contava com 41 anos.
Nola chegou ao jardim zoológico de San Diego, em 1989, proveniente da República Checa, e era um dos animais mais acarinhados pelos visitantes. A rinoceronte recebia, há mais de uma semana, cuidados médicos devido a uma infecção bacteriana e a outros problemas de saúde.
Apesar de, aparentemente, ter reagido bem aos tratamentos, a verdade é que nas últimas 24 horas o estado de saúde do animal piorou e os veterinários tiveram de o matar, recorrendo à eutanásia.
Com a morte de nala, fica reduzido a três o número de exemplares desta espécie no planeta, todos na Ol Pejeta Conservancy, no Quénia. As duas fêmeas sobreviventes são incapazes de se reproduzir naturalmente. O último macho, Sudan, tem uma contagem de esperma muito baixa, ainda que a ONG acredite que seja suficiente para uma fertilização in vitro, avança o Scientific American.
Foto: Jeffrey Keeton / Creative Commons