Campanha do Banco Alimentar sem quebras apesar da crise



Apesar da crise económica, financeira e social que se vive na Europa e que tem afectado grandemente Portugal, os dois dias da campanha do Banco Alimentar retornaram a mesma quantidade de doações do que em igual período do ano passado. No passado fim-de-semana, os portugueses entregaram mais de 2.950 toneladas de alimentos, que servirão para apoiar mais de duas mil instituições de solidariedade social.

A campanha chegou a 1.615 superfícies comerciais, através de mais de 35 mil voluntários (número recorde), que entregavam um saco do Banco Alimentar a cada uma das pessoas à entrada, que poderia depois ser cheio com produtos alimentares (massas, enlatados, leite, cereais, etc.) e entregue novamente aos voluntários à saída. A iniciativa já terminou nos supermercados, mas continua online até ao próximo dia 4 de Dezembro e é possível ainda através da “Ajuda Vale”, onde serão disponibilizados cupões-vale dos produtos selecionados, representando cada cupão uma unidade do produto.

A presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, estava receosa antes do início da campanha, uma vez que a capacidade económica dos portugueses tem vindo a diminuir e, normalmente, isso verifica-se no número de doações. No entanto, os seus piores receios não se verificaram, pelo contrário, as expectativas foram novamente superadas por larga margem.

“É uma lição de vida, um exemplo de mobilização colectiva”, afirmou, citada pela RTP online, explicando que, inclusivamente, “houve voluntários que estiveram três horas à espera para trabalhar”.

Em 2010, foram angariadas, nas várias campanhas do Banco Alimentar, 26.567 toneladas de alimentos, o que equivale a uma média de 106 toneladas por dia útil. Já em 2011, foram apoiadas 329 mil pessoas.





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