Casa Relva recebe licenças do Projeto piloto de reutilização de águas residuais tratadas na rega de vinhas



É já esta quinta-feira, dia 22 de junho, pelas 15h00, que a Casa Relvas recebe o Secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, no âmbito do ‘Projeto piloto de reutilização de águas residuais tratadas na rega de vinhas’, lançado em 2019 com a Águas de Portugal, e que vê agora terminado o seu processo de licenciamento. As licenças, emitidas pela ARH (Administração da Região Hidrográfica) serão assim entregues a António Relvas, que irá acompanhar a comitiva, foi divulgado em comunicado.

Segundo a mesma fonte, a seu cargo ficará também uma breve apresentação da empresa, e Nuno Franco – diretor de viticultura e enologia – irá apresentar dados do consumo de água na vinha, mais concretamente sobre a eficiência de rega (sondas, PHB, Ceres; NDV, níveis de produção/segmentação das vinhas, etc); e do consumo na adega, e as medidas de redução de consumo de água (PIGS, reutilização de água para arrefecimento dos equipamentos de laboratório, lavagens de pavimento, redução dos diâmetros das mangueiras, redução da pressão das bombas elevatórias, e formação às equipas.

“Com as condições edafoclimáticas do Alentejo, e somando as alterações climáticas, a água é cada vez mais um bem essencial e escasso para uma produção agrícola de qualidade. A Casa Relvas, neste âmbito, e no da economia circular, iniciou em 2019 um projeto com as Águas de Portugal, no sentido de fechar o ciclo, ou seja, reutilizar o efluente produzido na sua adega, assim como o efluente de São Miguel de Machede, na rega das suas vinhas. Apesar de todo o esforço de poupança de água na adega e de uma viticultura de precisão, este contributo é crucial para uma boa gestão hídrica da cultura da vinha, podendo deste modo obter uvas de excelente qualidade.” revela Nuno Franco, diretor de viticultura e enologia, e responsável pelo ‘Projeto piloto de reutilização de águas residuais tratadas na rega de vinhas’.

“É, por isso, muito importante para nós receber estas licenças, que nos permitem concluir o projeto, passando a receber na nossa barragem 80m3 diários, que nos passarão a chegar diretamente da ETAR de São Miguel de Machede”, conclui.

 





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