Descoberto fóssil de maxilar de um novo tipo de humano primitivo



Um pescador encontrou um fóssil de um maxilar humano ao largo da costa de Taiwan e, de acordo com a análise dos peritos, o osso pode pertencer a uma nova subespécie de humano primitivo.

A mandíbula foi analisada por uma equipa internacional de cientistas que indica que o novo homem terá vivido há pelo menos 10.000 anos. As conclusões da análise do fragmento ósseo foram publicadas na revista científica britânica Nature Communications.

O osso é robusto e ostenta dentes molares invulgarmente largos, bem como pré-molares, o que indica que terá pertencido a um membro arcaico do género Homo. A equipa acredita mesmo que o maxilar pertence a um quarto tipo de hominídeo asiático. Os outros três hominídeos asiáticos são o Homem de Java – uma subespécie do Homo erectus e foi descoberto em Java em 1891; o Homem de Pequim – outra subespécie do Homo erectus que foi descoberta perto de Pequim em 1923; e o Homem das Flores – cientificamente conhecido como Homo florensiensis e que foi descoberto na Ilha das Flores, Indonésia, e sobreviveu até 12.000 anos atrás.

Embora nenhum destes quatro hominídeos seja antecessor do Homo sapiens, a descoberta deste novo tipo vem reforçar a existência de linhagens evolucionárias múltiplas entre os humanos arcaicos na Ásia, escreve a ScienceMag.

O novo fóssil tem uma idade aproximada entre os 10.000 e os 190.000 anos. Se tal for confirmado por testes mais pormenorizados, este tipo de homem é mais antigo que o Homem das Flores e os humanos modernos, que apareceram entre 50.000 a 40.000 anos atrás.

O hominídeo descoberto foi baptizado como Homem de Penghu porque foi originalmente encontrado numa rede de pesca em águas perto das Ilhas de Penghu, que se acreditam ter estado ligadas ao continente asiático no passado.





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