Alterações climáticas são uma ameaça existencial



As alterações climáticas são uma “ameaça existencial”, declarou ontem o presidente dos EUA, Joe Biden, quando “mais de 100 milhões de [norte-]americanos” estão confrontados com níveis inéditos de calor.

“Não acredito que ainda seja possível, a quem quer que seja, negar o impacto das alterações climáticas”, acrescentou.

Antes das declarações de Biden, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, considerou que já se passou da “era do aquecimento global” para a “era da ebulição”.

O presidente democrata indicou que o calor é a primeira causa de mortalidade ligada ao clima e às condições meteorológicas nos EUA, causando 600 mortos por ano, mais do que as inundações ou os furacões.

Biden anunciou uma série de ações, constantes de um plano de investimentos na transição energética já aprovado pelo Congresso, para reforçar a capacidade de armazenamento de água no oeste dos EUA e melhorar o sistema nacional de previsões meteorológicas.

Prometeu também mais proteção para os trabalhadores mais expostos às temperaturas elevadas, em particular na agricultura e construção.





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