Bayer e Syngenta sabiam que os seus pesticidas estavam a dizimar as abelhas
A notícia caiu que nem uma bomba: a Bayer e a Syngenta conheciam há muito os efeitos devastadores que os seus pesticidas provocavam nas abelhas e esconderam-no do mundo. Agora circula uma petição que intima os dois gigantes a parar já com a produção desses venenos.
Estudos recentes provam que as substâncias activas de alguns dos pesticidas fabricados pela Bayer e Syngenta não só matam as abelhas que se encontram no campo, como toda a colónia a que elas pertencem. Por isso o seu efeito na espécie tem sido devastador.
Quando se começou a questionar os efeitos daqueles venenos nas abelhas a reacção das empresas produtoras foi de minimizar a questão. Recentemente a Syngenta chegou a afirmar em público que nenhum dos testes que realizou apontava para quaisquer efeitos negativos na população das abelhas, muito pelo contrário.
A própria autoridade para a Agricultura dos EUA foi acusada de silenciar a informação que entretanto foi apurada, desmentindo as comunicações optimistas das empresas envolvidas neste caso, mas uma fuga recente revelou que há estudos que não deixam margem para dúvidas: os pesticidas que contêm neonicotinoid thiamethoxam matam mesmo as abelhas e suas colónias. Mais: esses estudos eram conhecidos pela Bayer e Syngenta.
Como reacção a estas revelações já circula na internet uma petição que intima os dois gigantes envolvidos neste escândalo a parar imediatamente com a produção de pesticidas com neonicotinoid thiamethoxam.
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