Como o Rock In Rio gere as toneladas de lixo que produz (com VÍDEO)
Ainda faltam nove meses para a realização da sexta edição do Rock In Rio Lisboa – entre Maio e Junho de 2014 – mas a máquina há muito que se prepara para os cinco dias de festival. Uma das áreas a que a organização dedica muito tempo, como já adiantou Roberta Medina ao Green Savers, é a da sustentabilidade, nomeadamente ao nível da gestão de resíduos.
Na edição de 2012, avançou o Economia Verde, foram reciclados 70% dos resíduos do festival, um número apenas possível devido à parceria com Sociedade Ponto Verde e Valorsul. Esta percentagem sobre para os 90% se adicionarmos a montagem e desmontagem do recinto – e os resíduos reciclados ou valorizados.
“É importante separar por tipo de material. Aí sim, conseguimos reciclar”, explicou ao Economia Verde a directora de comunicação da Valorsul, Ana Loureiro. “Se quisermos ir mais além, pedimos às pessoas para prevenir e utilizarem o seu copo mais do que uma vez, por exemplo”.
Segundo Dora Palma, responsável pelo projecto social do Rock In Rio, a edição de 2012 do festival originou 141 toneladas de resíduos. Destas, 54 toneladas foram encaminhadas para a Valorsul. “Estamos a falar de todos os resíduos separados pelas pessoas”, explica Ana Loureiro.
Para que estes números continuem a subir, ano após ano, é preciso que o lixo seja separado logo no recinto – por profissionais ou, de preferência, pelos próprios festivaleiros. A Sociedade Ponto Verde, paralelamente, dá formação não só aos consumidores mas também a todos os responsáveis de loja que estão a trabalhar no recinto, para que todos saibam o que fazer aos resíduos que produzem.
Veja o episódio 104 do Economia Verde.
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