Dois agricultores norte-americanos incluem marijuana na dieta dos porcos
Dois agricultores norte-americanos, Jeremy Gross e William von Schneidau, estão desde o início do ano a incluir marijuana na dieta dos seus porcos, de acordo com o Grist. Segundo o site norte-americano, a ideia tem vários objectivos, desde melhorar o sabor da carne a reciclar a marijuana que não é utilizada para consumo. Tudo tem como pano de fundo o aproveitamento da legalização da marijuana para motivos recreativos no estado de Washington.
A carne está a ser vendida no Pike Place Market, em Seattle, a um preço premium: €13 (R$37,2) o “pound” de bacon (432 gramas) e €12,9 (R$36,9) as costeletas.
Na verdade, os dois agricultores acreditam que a sua iniciativa é ecológica, ainda que ambos, notoriamente, estejam a tentar promover a sua carne suína com esta curiosidade culinária.
O resultado é parecido com o dos porcos alimentados a alfafa, mas não tem nenhuma consequência em quem come a carne. Também não há alterações no comportamento dos porcos, asseguram Jeremy e William.
A experiência foi inspirada pela aprovação da marijuana para consumo recreativo e tem como base o aproveitamento de toda a parte da planta que não vai para consumo – raízes, pés e outras partes.
A ideia tem sido comentada em todo o mundo e os dois agricultores já receberam vários pedidos de informação de outros países, incluindo da Alemanha. Esta alimentação foi também aprovada pela FDA norta-americana, a agência que valida toda a área agro-alimentar.
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