Gondomar adjudica à Rede Ambiente serviço de recolha de lixo por 47,8ME



A Câmara de Gondomar aprovou sexta-feira, com os votos contra do PSD e da CDU, adjudicar à Rede Ambiente por oito anos o serviço de recolha de resíduos urbanos, construção e demolição pelo valor de 47,8 milhões de euros.

Na proposta a que a Lusa teve acesso, do valor contratualizado, acrescido de IVA, 47,5 milhões de euros referem-se ao preço contratual e 353 mil euros reportam-se ao benefício a receber pela utilização das viaturas cedidas pelo município.

A Rede Ambiente teve até final de agosto de 2022 o contrato para a recolha de resíduos urbanos, ligação que o executivo liderado pelo socialista Marco Martins decidiu não prorrogar.

A 16 dezembro do mesmo ano, a autarquia aprovou por ajuste direto dilatar por 12 meses o contrato de recolha de resíduos urbanos com a Rede Ambiente, pelo preço máximo de 6,1 milhões de euros.

Essa decisão, igualmente votada contra pelos dois partidos da oposição, surgiu depois de em setembro o primeiro concurso internacional ter ficado deserto.

Um segundo concurso foi, então, lançado em fevereiro de 2023, tendo sido consideradas quatro candidaturas, uma delas da Rede Ambiente, que acabou vencedora por, assinala a proposta, “respeitar todas condições exigidas ao não conter nenhum dos motivos geradores de exclusão”.

A Rede Ambiente trabalha desde 2012 com a câmara de Gondomar na recolha de resíduos.

Na reunião de hoje, o município do distrito do Porto aprovou também, por unanimidade, conceder em 2024 um apoio fixo de 365 mil euros às corporações de bombeiros do concelho, a ser pago em duodécimos, tendo em conta os serviços efetuados no Centro Municipal de Operações de Socorro, lê-se na proposta.

Acresce a isto, para as cinco corporações de Gondomar, um apoio financeiro variável de 200 mil euros, envolvendo o serviço dentro do município e o volume de serviço pré-hospitalar executado no município fora da sua área de atuação, acrescenta o documento.

O executivo aprovou ainda por unanimidade investimentos de 3,03 milhões de euros e 1,1 milhões de euros na construção, em dois locais da freguesia de São Pedro da Cova, de 28 e de sete habitações, respetivamente.

As propostas preveem a construção de 14 casas T1, 14 T2 e sete T3, assinala o documento, onde também se lê que irão ser abertos concurso sendo que para ambas as empreitadas o município avança com um prazo de execução de 365 dias.





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