Grécia: a arte urbana que retrata um povo (com FOTOS)



A arte urbana, quando bem-feita, ajuda a tornar as cidades mais bonitas e criativas mas também a partilhar mensagens importantes para a coesão social e vida em comunidade. Portugal, aliás, tem uma das mais respeitadas comunidades de artistas urbanas da Europa, como prova o recente destaque o site norte-americano Matador, dedicado aos viajantes.

Atenas e a Grécia, porém, é um dos berços dos grafitis. A palavra provém do grego – escrever – e foi utilizada na Grécia Antiga, quando os cidadãos começaram a grafitar nas paredes. Mais tarde, durante a ocupação nazi, a arte urbana uma importante forma de partilhar as mensagens.

Agora, os gregos voltam a socorrer-se da arte urbana para partilharem a sua frustração pelo momento político, social e económico que o país está a viver, danda a sua opinião sobre como deverá a Grécia reagir a todos os desafios actuais.

“A Europa sem a Grécia é como uma festa sem drogas”, declara um dos grafitis. “Senhora Merkel, ainda gostamos de si”, ironiza outro.

Nos últimos meses, as paredes das cidades encheram-se de frases e desenhos políticos, influenciado cidadãos e turistas sobre os vários pontos de vista em jogo. A saída do Euro é hoje o tema mais desenhado, mas outros lhe sucederão nos próximos tempos. Como disse o artista iNo ao The New York Times, “se queremos aprender algo sobre uma cidade devemos olhar para as suas paredes”. Em Nova Iorque, Atenas ou Lisboa, dificilmente esta frase alguma vez estará errada.

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