Nova espécie de macaco-tití identificada no Peru



Uma equipa liderada por Jan Veremeer e Julio Tello Alvarado, biólogos da ONGA Proyecyto Mono Tocón, identificaram uma nova espécie de macaco-tití no interior do Peru e, numa viagem que durou três semanas, em 2013, encontrou outra que foi descoberta em 1914 mas esquecida as décadas seguintes. Todos os resultados da viagem foram agora publicadas na revista Primate Conservation.

Segundo explica hoje o Público, os macacos-titís são pequenos primatas com longas caudas estão distribuídos por uma vasta área da América do Sul, nas florestas da Colômbia, Equador, Brasil, Peru, Bolívia e Paraguai.

Não há muitos estudos genéticos deste grupo de primatas. As espécies são identificadas tradicionalmente pelas suas características anatómicas, como a cor da pelagem nas várias regiões do corpo.

O que originou a viagem de 2013 foi um animal recolhido em 1927, que Jan Vermeer observou no Museu de História Natural de Nova Iorque e que tinha sido identificado como sendo da espécie Callicebus brunneus. Mas as características daquele indivíduo eram diferentes das características que o biólogo associava àquela espécie. Por isso, o investigador foi à procura de mais fotografias de macacos-titís que habitassem o mesmo local do animal recolhido em 1927, para perceber o que se passava. Para isso, usou uma fonte de informação global.

“Enquanto os antigos investigadores se serviam da informação que estava na literatura ou nas colecções dos museus para o seu trabalho, eu podia usar um meio de informação mais moderno, a Internet”, explicou Jan Vermeer ao Mongabay, dedicado ao ambiente e à conservação. “A Internet está cheia de fotografias de macacos-titís, muitas vezes publicadas por turistas que estiveram algures na selva e que querem partilhar as suas experiências.”





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