Parlamento Europeu quer tornar o programa Erasmus mais “verde”
Num texto aprovado com 566 votos a favor e apenas 52 contra, o Parlamento Europeu pede que, sem prejudicar o objetivo ou os orçamentos dos programas culturais e educacionais da UE, como o Erasmus, sejam incorporados parâmetros ambientais para promover a agenda verde da UE.
Laurence Farreng tem defendido o cálculo da pegada de carbono dos participantes de programas educacionais e culturais, de forma a promover o transporte ferroviário, reembolsar as despesas de mobilidade que são feitas em ambientes menos poluentes e, em suma, promover práticas ‘verdes’ entre a comunidade Erasmus.
Na sua opinião, as iniciativas educacionais e culturais europeias deveriam ser utilizadas de forma “inteligente” para contribuir para os objetivos ambientais que Bruxelas fixou para os próximos anos.
“Devemos repensar a mobilidade para dar às pessoas a oportunidade de usar meios de transporte menos poluentes, mas a mobilidade é insubstituível e deve permanecer no centro dos programas educacionais, culturais e juvenis”, defendeu.
O liberal francês propôs que a cultura também seja utilizada para aumentar a consciência pública sobre as questões ambientais e promover a participação nestes debates. “Podemos fazer muito mais para garantir que a produção, distribuição e consumo cultural sejam ecologicamente corretos”, acrescentou.