Sonae reduz resíduos em 8% em 2012



Em 2012, a Sonae reduziu em 8% os resíduos das suas actividades de retalho, avançou a multinacional portuguesa em comunicado. Assim, a Sonae foi responsável pela gestão de 61.591 toneladas de resíduos resultantes das suas operações de retalho e de entregas feitas pelos seus clientes, sendo que 77% destes foram valorizados, sobretudo através de reciclagem.

A gestão de resíduos na área de retalho abrange não só os resíduos produzidos no âmbito da sua actividade, mas também os resíduos depositados pelos clientes nas suas lojas. Nesse sentido, a Sonae, através das suas insígnias, tem desenvolvido iniciativas de sensibilização ambiental, com resultados assinaláveis da adesão da comunidade.

“A redução generalizada dos volumes de resíduos geridos pela área de retalho traduz os esforços para se reduzirem os materiais das embalagens utilizados pela Sonae e pelos seus fornecedores, com repercussões nas quantidades de resíduos de cartão e de plásticos geridos nas lojas”, explicou José Fortunato, administrador da Sonae MC.

Ao nível dos fluxos específicos de resíduos, e comparativamente com o ano anterior, destaca-se o aumento em 98% da recolha de rolhas de cortiça (lojas Continente), atingindo as 74 toneladas, e o aumento da recolha de óleos alimentares usados em 230%, atingindo as 32 toneladas.

Em 2012, os principais resíduos geridos pelas áreas de retalho continuaram a ser o papel e cartão, seguidos dos resíduos sólidos urbanos, representando 47% e 38% do total de resíduos geridos, respectivamente.

Optimização das embalagens reduz desperdícios
“Consciente da importância das embalagens na cadeia de fornecimento, tanto a nível da protecção da qualidade dos produtos alimentares e não alimentares, como ao nível da protecção ambiental, a Sonae tem estudado e trabalhado, nos últimos anos, no sentido de melhorar a qualidade, durabilidade e reciclagem das embalagens”, avança a empresa.

Neste sentido, a multinacional portuguesa tem desenvolvido um programa, junto dos seus fornecedores, de modo a reduzir a quantidade de material utilizado nas embalagens e aumentar a sua reciclabilidade.

Relativamente às caixas de transporte, a actuação tem sido a dois níveis: substituição de caixas descartáveis por caixas reutilizáveis e otimização da embalagem, através da redução do número de unidades para o mesmo volume de produto.

De modo a reduzir os impactos, a Sonae procura, junto com os seus fornecedores, criar embalagens adequadas a cada produto (com o menor volume possível), utilizar matérias mais leves e de origens mais sustentáveis (inclusão de materiais reciclados) e maximizar as oportunidades de recuperação e reciclagem.

Exemplos práticos podem ser encontrados nos produtos alimentares, onde as embalagens, mesmo optimizadas, permitem proteger os alimentos, reduzindo o desperdício dos mesmos. Também nos produtos não alimentares, se observa uma clara redução ou eliminação de material de embalagem.

Outros exemplos podem ser identificados na área de electrodomésticos e electrónica de consumo, onde as embalagens destes produtos indicam se o material de embalagem pode ser reciclado, com informação específica de qual o ecoponto indicado para depositar o material de embalagem. No caso de produtos de marca própria, prosseguiu-se à substituição de etiquetas e rótulos dos produtos por impressão direta nos produtos, eliminando estes materiais de embalagem.

Parceria com a Quercus
Recorde-se que o Continente, em parceria com a Quercus, apostou em 2012 na iniciativa Rolhas que dão Folhas, assinalando assim o Ano Internacional da Floresta. Este projecto, iniciado em 2011, teve como objectivo sensibilizar as comunidades escolares, familiares e amigos para a reciclagem de rolhas de cortiça e para o apoio à reflorestação de Portugal. As rolhas recolhidas são enviadas para reciclagem e o valor angariado permite à Quercus realizar acções de reflorestação, através do projecto Green Cork.

Recorde o Economia Verde sobre o projecto.





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