Start-up vai transformar resíduos nucleares norte-americanos em vidro



De todas as formas que existem para nos livrarmos de resíduos nucleares, há uma que é menos assustadora: transformar partículas radioactivas em vidro, um processo chamado vitrificação. A grande vantagem deste processo é o facto do vidro ficar estável durante muito, muito tempo, e não verter.

De acordo com o Wall Street Journal, a Kurion, uma start-up que ajudou a limpar os resíduos nucleares de Fukushima, foi contratada para limpar um dos lugares mais perigosos do mundo: os tanques de armazenamento de Hanford Site, em Washington, onde os Estados Unidos fabricaram as bombas – incluindo o plutónio para a primeira bomba nuclear de sempre.

Os tanques de Hanford têm 211 milhões de litros de resíduos químicos, alguns dos quais a verter. A Kurion vai armazenar as partículas radioactivas em vidro, através da filtragem dos resíduos líquidos num meio específico de íon que apanha as partes más e que pode ser derretido em vidro. Este processo demorará vários anos.

Ainda que a vitrificação não seja uma ideia propriamente nova – ela já é utilizada há muito tempo na Europa, por exemplo – continua a ser muito cara.

O modelo de negócio da Kurion pretende tornar a limpeza nuclear mais distribuída, mais flexível e low cost.

Leia a notícia no site da Kurion.

Finalmente, o vidro radioactivo é formado e colocado em latas de aço, sendo posteriormente enterrado.





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