UE quer aliar alterações climáticas às políticas de segurança e defesa
A Comissão Europeia apresentou hoje uma estratégia para as alterações climáticas e degradação ambiental nas áreas das paz, segurança e defesa, em que se pretende concertação de posições com parceiros como a NATO.
No imediato, os 27 vão usar a rede de satélites europeus Copérnico para analisar a segurança climática e ambiental e tirar conclusões para eventuais políticas que visem áreas mais vulneráveis como a região do Sahel, em África, ou o Ártico.
Em comunicado, os 27 reconheceram que os fenómenos climáticos cada vez mais recorrentes, como as temperaturas elevadas em vários locais do planeta, a desertificação, as cheias e monções, as “ameaças à biodiversidade, a poluição e contaminações ambientais estão a prejudicar a saúde e bem-estar da Humanidade”.
Como consequência destes fenómenos, recordaram a Comissão e a diplomacia europeia, aumentou o número de refugiados em todo o planeta, há uma maior possibilidade de haver flagelos sanitários e conflitos.
Bruxelas também prevê “operacionalizar a resposta aos desafios ambientais e de segurança através da resposta externa da UE” e “reforçar as parcerias internacionais através de contactos multilaterais e parceiros como a Organização do Tratado da Aliança Norte (NATO), e em linha com a agenda climática e ambiental da UE”.