Um recife de coral visto na perspectiva de uma tartaruga



A estreia do filme “Chasing Coral”, na Netflix a semana passada, trouxe os recifes de corais para a ordem do dia, tal como noticiámos aqui. A World Wide Fund For Nature (WWF) quer aproveitar esse momento e chamar a atenção para os recifes que trabalha para proteger. É o caso do recife de coral do Belize, que a WWF acredita “ser um lugar incrível, que merece ser protegido”.

O Recife de Coral do Belize é um dos maiores sistemas integrados do mundo, com uma superfície superior a 350 quilómetros, que servem de casa para incontáveis espécies, onde se incluem seis espécies diferentes de tubarões, todas ameaçados, mais as tartarugas, que escolhem sempre o Belize para vir deixar os seus ovos.

Em 1996 a UNESCO classificou o Recife como Património da Humanidade, reconhecendo a sua complexidade única em géneros de corais e diversidade de espécies, e mais de metade da população do Belize (cerca de 190 mil pessoas) depende do recife, seja através da pesca ou de  actividades relacionadas com o turismo.

O recife funciona também como primeira linha de defesa contra desastres naturais, protegendo a costa de inundações e tempestades. Mas ultimamente este recife tem vindo a ser danificado, quer pela actividade humana quer pela própria natureza, quando vários furações passaram directamente por ele, provocando danos que vão demorar anos a recuperar. O aquecimento das águas também está a causar a sua descoloração e algumas industrias estão a poluir e a fragmentar o recife, existindo inclusive planos para explorar petróleo nas suas águas.  

É por isso que o recife precisa da nossa ajuda, e podemos começar por assinar esta petição da WWF. Os habitantes do Belize já estão a fazer a sua parte, pondo mãos à obra para recuperar o recife e aumentar a sua biodiversidade, sempre com a a ajuda da WWF.

Foto Chasing Coral





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