Uma casa para levar às costas e não gastar energia (com VÍDEO)



Muitos sonham deixar a grande cidade e mudar-se definitivamente para o campo. José Caramelo trocou o sonho pela realidade e levou para Odemira, no Alentejo, um projecto que concilia o amor pela natureza e a eficiência energética na construção.

O projecto chama-se Casa Automática e é uma alternativa de habitação com três grandes vantagens: é transportável, seja um T1 ou de tipologia superior; é energeticamente eficiente e tem todas as acessibilidades para quem tem mobilidade reduzida.

A construção da Casa Automática foi pensada para que a casa se comporte de forma diferente, em termos térmicos, em relação à estação do ano. “A característica principal da casa é o facto dela não precisar de ar condicionado, no Verão, e gastar €1 por dia quando estão 5ºC lá fora, ou menos”, explicou José Caramelo ao Economia Verde.

No Verão, uma fachada ventilada respira por cima. No Inverno, ela está tapada. Por outro lado, a casa arrefece pelo telhado durante os meses mais quentes, no Inverno acontece o oposto. “O facto de a casa estar afastada do chão permite que tenha este desempenho térmico”, explica o responsável.

Para além da poupança de energia, a Casa Automática tem uma pequena pegada ecológica. “Não cria impermeabilização no solo, por exemplo. Se ela sair de um sítio, ele fica como estava. E também promove um contacto superior com a natureza, uma vez que pode ser colocada em qualquer local.

A Casa Automática custa entre €85 e €95 mil, consoante a tipologia, e prepara-se agora para ser exportada, tirando proveito da facilidade de transporte. José Caramelo está também a ultimar a versão escritório da casa.

Veja o episódio 271 do Economia Verde.





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