10 razões para ser optimista em relação às alterações climáticas



Embora as notícias sobre o aquecimento global estejam na ordem do dia e as negociações mundiais para um possível acordo para reduzir as emissões de gases com efeito estufa não decorram da melhor forma – as concentrações de dióxido de carbono na atmosfera atingiram nos meses passados níveis recorde nunca vistos nos últimos 800.000 anos –, já existem armas para combater e minimizar o impacto das alterações climáticas.

Num artigo, o Guardian elencou 10 razões pelas quais devemos estar optimistas em relação ao combate às alterações climáticas.

1.       Barack Obama e o seu plano histórico para combater as alterações climáticas

Depois de um impasse, o presidente norte-americano posicionou-se na linha da frente da agenda climática global. Em 2013, Barack Obama anunciou um plano para a redução dos gases com efeito de estufa e inviabilizou recentemente novos investimentos em termoeléctricas a carvão mineral.

2.       Encerramento de centrais de termoeléctricas na China

As notícias de crises de poluição na China já são frequentes. Sendo o maior emissor mundial de dióxido de carbono, a China anunciou no final de Julho o encerramento da primeira de quatro centrais de combustão de carvão perto de Pequim. Um plano para os próximos cinco anos prevê que a mesma medida seja tomada noutras províncias chinesas.

3.       Redução do custo da energia solar

Estima-se que, entre 2007 e 2012, os custos de produção de painéis fotovoltaicos diminuíram entre 70% a 80%.

4.       Investimentos nos combustíveis fósseis estão a diminuir

Ao lançar uma campanha para incentivar formas de energia alternativas e mais limpas, o Governo norte-americano conseguiu fazer com que muitas empresas e investidores retirassem dinheiro de investimentos com combustíveis fósseis. O movimento foi surpreendentemente mais rápido do que outras iniciativas empresariais, segundo revelou um estudo da Universidade de Oxford.

5.       Mulheres do Bangladesh trabalham como técnicas de energia solar

O Bangladesh é um país onde o crescimento no sector da energia solar é maior. São já dois milhões as casas que estão equipadas com painéis solares. As mulheres do Bangladesh, que sempre trabalharam em condições desumanas, são a grande força por trás deste sector e agora com um emprego digno.

6.       O momento das energias renováveis

Segundo a REN21, em 2013 o investimento em projectos renováveis foi de cerca de €200,5 mil milhões, cinco vezes mais que em 2004.

7.       Habitações europeias usam cada vez menos energia

Casas sustentáveis, materiais recicláveis e electrodomésticos mais eficientes que gastam cada vez menos energia e são mais amigos do ambiente têm sido grandes aliados na redução da pegada ecológica. Um estudo da Comissão Europeia revelou que o consumo residencial diminuiu 15% entre 2000 e 2011.

8.       Negócios menos poluentes

Para se tornarem sustentáveis, as empresas necessitam de investir em economia verde. Mas são ainda poucas as empresas que conseguiram reduzir a sua pegada ecológica. Pouco mais de metade das 100 maiores empresas norte-americanas conseguiram reduzir a sua pegada ecológica em 2012. Contudo, a redução feita ascendeu a 58 milhões de megatoneladas de dióxido de carbono.

9.       Escassez de petróleo

É cada vez mais difícil e caro encontrar e explorar petróleo. As grandes multinacionais petrolíferas têm investido quantidades exorbitantes para extrair combustíveis fósseis e, no futuro, pode ser economicamente inviável continuar a sua extracção.

10.   Mais carros eléctricos nas ruas

Embora a quantidade de carros eléctricos que circulam nas estradas mundiais seja ínfima por comparação com os carros convencionais, a venda destes veículos tem vindo a aumentar gradualmente ao longo dos anos. Existem cada vez mais marcas a desenvolver os seus modelos eléctricos e híbridos, o que permite a redução dos preços praticados no mercado, que ainda não são acessíveis a todas as carteiras. Ainda assim, as vendas de carros eléctricos apenas na União Europeia em 2013 aumentaram para o dobro dos veículos comercializados em 2012.

Foto:  Oooah!  / Creative Commons





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