China vai proibir arquitectura bizarra (com FOTOS)



A imaginação não tem limites, mas no que toca à arquitectura, segundo o Governo chinês, esta frase-feita não é bem assim. No final de Fevereiro, as queixas governamentais em relação à arquitectura bizarra subiram dramaticamente de tom, colocando-se em causa, finalmente, a viabilidade destas construções.

Segundo o South China Morning Post, o crescimento económico chinês levou ao boom da construção e, também, aumento dos edifícios com formas bizarras – desde um bule até um arranha-céus, desenhado pelo conceituado Rem Koolhaas, que parece um par de calças.

A proibição faz parte de um guia para cidades, anunciado pelo Governo central no domingo, e vem na sequência de um pedido do presidente chinês, Xi Jinping, em 2014, quando a moda dos edifícios estranhos atingiu o seu pico.

De acordo com a nova directiva, a arquitectura urbana deverá reforçar a “conveniência, economia, sustentabilidade e agradabilidade”. Ou seja, não deverá ter “tamanho excessivo e ser estranha”.

Na verdade, muitos destes mamarrachos têm sido construídos com dinheiros públicos, apesar de, nas palavras do responsável pelo Instituto de Ciência Urbana da Universidade Jiaotong Xangai, Liu Shilin, eles não servirem um propósito público, serem caros e muitas vezes demolidos pouco tempo depois.

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