Elon Musk pediu e as Nações Unidas responderam. Já há plano para combater a fome
Foi numa entrevista à CNN que David Beasley, diretor executivo do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (WFP – World Food Program, em inglês), afirmou que 2% da riqueza de Elon Musk poderia acabar com a fome do mundo – cerca de 6 mil milhões de dólares (5.2 mil milhões em euros).
O empresário, CEO da Tesla e da SpaceX, respondeu ao desafio no Twitter, alegando que se o WFP conseguisse demonstrar como é que essa quantia monetária poderia acabar com a fome no mundo, que o próprio venderia ações da Tesla e doava o dinheiro.
Esta segunda-feira, dia 15 de novembro, foi a vez de David Beasley responder ao pedido. O diretor executivo do WFP sublinhou que esta crise de fome é “urgente, sem precedentes e evitável”, e como tal, apresentou a Elon Musk um plano concreto, no qual se descreve onde se poderia utilizar cada parte do dinheiro.
This hunger crisis is urgent, unprecedented, AND avoidable. @elonmusk, you asked for a clear plan & open books. Here it is! We’re ready to talk with you – and anyone else – who is serious about saving lives. The ask is $6.6B to avert famine in 2022: https://t.co/eJLmfcMVqE
— David Beasley (@WFPChief) November 15, 2021
De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, os 6 mil milhões de dólares poderiam evitar a fome em 43 países do mundo, e salvar mais de 42 milhões de pessoas da fome. Os cinco principais países a receber apoio seriam a República Democrática do Congo, o Afeganistão, o Iémen, a Etiópia e o Sudão. O plano divide a quantia por várias categorias:
- 3,5 mil milhões de dólares para compra e entrega de comida
- 2 mil milhões de dólares para dar dinheiro e vales-alimentação
- 700 milhões de dólares para ajudar a desenvolver projetos e programas eficientes no país
- 400 milhões de dólares para gestão das operações globais e regionais