A lâmpada mais antiga do Reino Unido brilha há 130 anos
Enquanto as lâmpadas modernas, por vezes, não chegam a durar um ano, existe um exemplar ancestral que brilha há 130 anos no Reino Unido. A lâmpada, que data de 1883, foi claramente feita para durar, com seis filamentos internos que têm resistido com sucesso ao poder do tempo.
O objecto pertenceu, primeiro, a Florence Crook, que a chegou a levar para a escola, de modo a impressionar os colegas. Dela passou para o filho e agora continua a ser usada pela sua viúva, Beth, de 79 anos, em sua casa.
Beth lamenta que já não se façam produtos com a mesma qualidade. “As novas lâmpadas eco levam a semana toda a aquecer e dificilmente dão alguma luz”, diz ela, exageradamente.
Esta lâmpada foi um dos primeiros produtos a ser feito na fábrica Ediswan, que começou a sua produção em 1881. A Ediswan resultou de uma colaboração entre o físico britânico Joseph Swan e o americano Thomas Edison – ambos ligados, de forma independente, à invenção da lâmpada.
A ideia de Swan era usar um vácuo, o que significa que haveria muito pouco oxigénio no interior da lâmpada e que o filamento brilharia sem pegar fogo.
Esta lâmpada entrou em produção na altura em que a rainha Victoria dava início ao seu 64º ano no trono – e D. Luís I era Rei de Portugal. Desempenhou bem o seu trabalho ao longo das duas grandes guerras e continua a brilhar no novo milénio.
Mas este caso não é único – de acordo com o Livro dos Recordes do Guinness, a mais antiga lâmpada do mundo em uso contínuo deu luz durante 109 anos. Ocupa o seu lugar na Fire Station 6, em Livermore, no norte da Califórnia.