Como unir as grandes empresas à sustentabilidade (com VÍDEO)

O que têm em comum o hotel Areias do Seixo, a tecnologia verde de baixo custo para testes de diagnóstico Lab-on-Paper – desenvolvida pela Universidade Nova de Lisboa -; o software de gestão de resíduos sólidos EZWaste, da Compta, ou a turbina de energia renovável TERESA, desenvolvida pela associação de municípios de Carvoeiro-Vouga, Águas do Vouga e Luságua?

Na verdade, todos estes projectos são inovadores ou empreendedores, foram desenvolvidos em Portugal e contribuem não só para a sempre-importante mudança de mentalidades como para uma efectiva redução de emissões de CO2, criação de postos de trabalho ou desenvolvimento social e económico.

Todos eles, também, já foram premiados pelo Green Project Awards (GPA), uma iniciativa da consultora de comunicação e Public Engagement GCI, da Quercus e Agência Portuguesa do Ambiente que vai já na sua sexta edição.

“Havia um conjunto de grandes grupos económicos que, na opinião dos ambientalistas e organizações não-governamentais, eram personas non gratas, ou seja, não tinham boas práticas. Um dos objectivos do GPA é desmistificar [esta ideia], trazer estes grupos [para a economia verde] e sensibilizá-los para um trabalho conjunto”, explicou ao Economia Verde o presidente da GCI, José Manuel Costa.

O GPA é mais que uma ponte entre grandes empresas e práticas de sustentabilidade. A iniciativa ajuda a promover e reconhecer projectos sustentáveis, tornado-os apetecíveis e permitindo, muitas vezes, que estes cheguem a novos públicos, aos decisores portugueses e estrangeiros.

O projecto é também importante pela constante partilha de informação entre vários stakeholderes – empresas, Governo, instituições, decisores e, finalmente, os cidadãos.

O GPA já recolheu mais de 800 candidaturas em cinco anos, tendo sido distinguidos 40 projectos. A sexta edição já abriu o período de candidaturas – que decorre até 31 de Maio. Se tem um projecto que se enquadra na sustentabilidade e economia verde, porque não concorre?