O triste fim do elefante Satao
O elefante Satao, conhecido pelas suas longas presas, que quase chegavam ao chão, foi morto no dia 30 de Maio por caçadores furtivos, de acordo com a ONG Tsavo Trust. Satao era um dos maiores elefantes do território africano e era facilmente identificado a partir do céu, por exemplo, devido ao seu porte excepcional.
O corpo do elefante, que tinha 45 anos, foi encontrado no Parque Nacional de Tsavo, no sul do Quénia, no dia 2 de Junho. Os caçadores utilizaram setas envenenadas para o matar e depois retirar o marfim.
“É com uma enorme tristeza que confirmamos, sem qualquer dúvida, que Sato morreu, assassinado por um caçador de marfim com flechas envenenadas, para alimentar a insaciável procura por marfim nos países distantes”, explicou a organização em comunicado.
“Uma grande vida perdida para que alguém, lá ao longe, possa ter um bibelot em cima da lareira”, continuou o Tsavo Trust.
Satao seria um dos elefantes mais velhos do mundo – e certamente um dos mais célebres. Também em Maio, um outro elefante icónico do Quénia, Mountain Bull, já tinha sido encontrado morto. Segundo o Serviço de Vida Selvagem do Quénia, em 2014 foram já mortos 97 elefantes e 20 rinocerontes. No entanto, as ONG dizem que o número de elefantes mortos no Quénia é cerca de 10 vezes o número oficial.
Veja algumas fotos do elefante Satao – incluindo várias do fotógrafo Mark Muller. A última foto pode chocar leitores eventualmente sensíveis, pelo que aconselhamos o seu não visionamento a estes. Trata-se de Satao já sem as presas.
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