Abelhas ficam viciadas em inseticida comum



Não são os humanos que correm o risco de ficarem viciados em substâncias químicas. De acordo com um estudo da Universidade de Queen Mary e do Imperial College em Londres, as abelhas também podem ficar viciadas em inseticidas neonicotinóides, uma das categorias mais comuns de inseticida no mundo que incluem uma substância com características químicas semelhantes à nicotina.

Segundo o jornal Público, os cientistas expuseram dez colónias de abelhas a sacarose simples e a sacarose com diferentes concentrações de inseticidas neonicotinóides. A conclusão do estudo é que se no início as abelhas preferiam a sacarose simples, com o tempo as abelhas passavam a preferir as refeições adulteradas com o inseticida.

O problema é que os neonicotinóides afetam as terminações nervosas das abelhas, o que acaba por afetar de forma negativa as suas funções motoras, de aprendizagem, orientação e navegação.

A União Europeia tem vindo a proibir estes inseticidas exatamente pelos seus efeitos negativos nas colónias de abelhas. Infelizmente, os EUA reverteram esta proibição com a administração do Presidente Trump.





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