Campanha tortura pessoas para elucidar sobre os testes de cosméticos em animais



A Lush Cosmetics uniu-se à Humane Society dos Estados Unidos e à Humane Society International para lançar a maior campanha global de sempre destinada a acabar com os testes de cosmética feitos em animais. Mas a notícia não fica por aqui: de modo a salientar o seu ponto de vista, a fornecedora de produtos feitos à mão transformou uma montra em Londres num espelho de crueldade, onde a artista Jacqueline Traides se submeteu a 10 horas de procedimentos torturantes regularmente usados pela indústria da beleza – não foi um espectáculo bonito de se ver, nem era suposto sê-lo.

Apesar de os testes de cosméticos feitos em animais terem sido proibidos em toda a Europa há cerca de 20 anos, a venda de produtos testados em animais ainda é permitida no Reino Unido e noutros países do continente. Nos Estados Unidos, a lei federal exige que as empresas garantam que os seus produtos são seguros, mas não proíbe os testes em animais. O que acontece é que certos fabricantes continuam a testar os seus novos ingredientes de cosmética desta forma e esses viajam para todo o mundo.

Grande parte dos consumidores desconhece que alguns champôs e batons que têm em casa ainda envolvem o envenenamento químico de animais, como coelhos e ratos. “A ciência já nos permite ir além disto e não há lugar para testes de produtos cosméticos em animais na sociedade moderna”, defende Kate Willett, directora da regulamentação de toxicologia, avaliação de riscos e alternativas da Humane Society dos Estados Unidos.

A Fighting Animal Testing surge assim como uma campanha de consciencialização e também como uma petição. A iniciativa engloba 48 países e mais de 700 lojas Lush nos EUA, Canadá, Europa, Índia, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Rússia, sendo que todas as pessoas são convidadas a assinar petições nacionais nas lojas físicas ou online, exigindo o fim da prática – pode perfeitamente apoiar a causa no site, se assim entender.

“Os animais (…) devem ser protegidos por leis fortes que obriguem todas as empresas a adoptarem métodos humanos para fornecerem os seus produtos ao mercado”, reforçou Brandi Halls, gestor da campanha norte-americana para a Lush.





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