Cimpor e IST vão estudar alternativas ecológicas ao cimento



A cimenteira Cimpor e o Instituto Superior Técnico (IST) assinaram esta semana uma parceria para investigar e estudar materiais alternativos ao cimento. A ideia passa por identificar uma nova tecnologia que permita produzir, industrialmente, um material com as propriedades do cimento mas que utilize menos recursos naturais e emita menos CO2. Ou seja, mais ecológico.

Assim, e nos próximos três anos, esta investigação vai centrar-se no fabrico experimental de materiais já simulados e no aprofundamento, por via experimental e computacional, do mecanismo de hidratação do clínquer, sempre na perspectiva de ganhos de eficiência sem perdas de qualidade.

Segundo o Construir, o projecto irá juntar os quadros da Cimpor Tec – o Centro de Competências do Cimento da Cimpor, dedicado à I&D e desenvolvimento sustentável – e conta com a orientação científica e suporte laboratorial do IST. Esta instituição académica irá também supervisionar as teses de doutoramento dos colaboradores da Cimpor envolvidos na investigação.

Recorde-se que a Cimpor já tinha uma parceria com o MIT (Massachusetts Institute of Technology, com base na nanoengenharia do silicato de cálcio hidratado, através de técnicas de simulação computacional.

Se a qualidade, segurança, durabilidade e baixos custos do cimento o tornaram indispensável à vida moderna – é o segundo material mais consumido no mundo, a seguir à água – a verdade é que a sua insustentabilidade tem levado a indústria cimenteira e tentar encontrar outros materiais que, com a mesma qualidade, sejam mais ecológicos. Este é, de resto, um dos mais importantes desafios de sempre para a indústria cimenteira global.





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