Coca-Cola investiga garrafa feita de plantas e resíduos de agricultura
A Coca-Cola já recebeu autorização dos governos dos Estados Unidos e China para expandir o seu programa EcoPartnership, que pretende aproveitar os resíduos da agricultura e plantas em garrafas.
A gigante norte-americana vai trabalhar, entre outros, com o Yangtze River Delta Research Institute of Circular Economy, uma organização chinesa que investiga tecnologias nesta área. A China é hoje o principal fornecedor global de poliéster para fibras e resina PET, que são usadas nas garrafas de refrigerantes e outras bebidas.
Prevê-se que a procura global de poliéster continue a crescer a uma média de 7% ao ano, quando na última década ela se cifrava em 5%. O crescimento doméstico chinês e as produções locais de algodão estão a ajudar este aumento na procura de poliéster.
Por outro lado, a Coca-Cola tem o objectivo de garantir que 100% do plástico PET utilizado nas suas garrafas contenham materiais PlantBottle de primeira geração até 2020. “Perceber os benefícios sustentáveis do PlantBottle é essencial para que as fontes de materiais de plantas utilizados consigam uma melhor performance”, explicou Scott Vitters, director-geral do projecto PlantBottle.
A tecnologia PlantBottle, recorde-se, utiliza açúcares naturais encontrados em plantas para fazer ingredientes idênticos aos tradicionais fósseis usados em fibras de poliéster e resina.
A Coca-Cola diz que está a monitorizar a performance de várias fontes de plantas nos Estados Unidos e China, e que estas acções são essenciais para melhorar as boas práticas ambientais mas também social da empresa.
“Há muitas tecnologias que usam biomassa, ou resíduos de agricultura, e mostram uma particular promessa que podem ser geridas a uma escala comercial”, continuou Vitters. O responsável lembrou ainda que, ao utilizar resíduos agrícolas, a Coca-Cola está a aumentar o valor do agricultor e mitigar a poluição causada pelas práticas tradicionais de eliminação de resíduos.
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