Depois de Angola e Brasil, empresas portuguesas chegam à Colômbia e Peru



Nos últimos anos, as empresas portuguesas colocaram o Brasil e Angola na pole position dos planos de internacionalização. Hoje, dois outros países estão na linha da frente dos novos investimentos portugueses: a Colômbia e o Peru.

Segundo uma reportagem do Jornal de Negócios, publicada hoje, há vários argumentos que colocam estes dois países sul-americanos nas boas graças das empresas portuguesas.

Em primeiro lugar, têm estabilidade política, disponibilidade de financiamento e estão a passar por um período de crescimento económico. Por outro lado, há várias afinidades culturais entre Portugal e estes dois países.

Segundo a AICEP, há cada vez mais empresas portuguesas e demonstrar interesse por estes países. Mota-Engil, TIMWE, Sonae Sierra, VIsabeira ou Prébuild são algumas das empresas que já estão na Colômbia e Peru – ou estarão a muito curto prazo. A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal fará, este ano, quatro missões empresariais ao Peru e uma à Colômbia.

Com a internacionalização das empresas portuguesas para a América Latina, outra questão se coloca: e os profissionais portugueses, estão dispostos a emigrar?

Segundo a investigação do Negócios, a adaptação não será difícil. Rui Guimarães, presidente da Mota-Engil Peru, diz que este país tem “um habitat natural para os portugueses”, até porque as pessoas e gastronomia são muito semelhantes.

Também os colombianos são “humildes, com carácter e motivados, engenheiros da sobrevivência”. Hoje, o slogan colombiano é: “O único risco da Colômbia é que queiras ficar!”. Rui Guimarães diz que longe vão os tempos do domínio dos cartéis de droga ou da força da guerrilha das FARC.

Com leis idênticas e relações empresariais semelhantes às nossas, e um clima social dentro da normalidade “portuguesa”, Colômbia e Peru parecem ser uma excelente escolha para o futuro: das empresas e dos trabalhadores portugueses.





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