EDP vai levar projecto Kakuma para Cabiri (Bengo), Angola



A Fundação EDP vai anunciar hoje, em Lisboa, o investimento num projecto de inclusão social e sustentabilidade em Cabiri, uma localidade situada a 70 quilómetros de Luanda, Angola. O projecto é semelhante ao implementado pela EDP no campo de refugiados de Kakuma, no Quénia, e prevê a instalação de painéis fotovoltaicos, entre outras acções de inclusão social.

Segundo avança a edição de hoje do semanário Sol, este projecto faz parte de uma estratégia que prevê ainda a expansão e reabilitação de sistemas eléctricos em Lobito e Benguela (100 mil pessoas beneficiadas), Malange (90 mil pessoas), Namibe (60 mil), Caxito/Bengo (20 mil) e Cabinda (120 mil).

O projecto Kakuma, recorde-se, teve o seu início quando o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), liderado pelo ex-primeiro ministro português António Guterres, convidou a EDP a fazer uma auditoria energética ao campo de refugiados de Kakuma, no Quénia.

Depois de avaliadas as condições, a EDP lançou um programa alargado de melhoramentos no campo, tendo levado energia renovável e soluções ambientais sustentáveis ao local. O projecto foi implementado entre Janeiro e Outubro de 2010 e recebeu um investimento de €1,3 milhões (3 mil milhões).

Como o Green Savers avançou em Junho de 2011, a EDP estava interessada em exportar o projecto Kakuma para Angola, Moçambique e Timor-Leste. “É muito provável que, até ao final do ano, estejamos a falar da EDP a implementar um projecto destes em países de língua portuguesa”, explicou o então gestor do programa de voluntariado da EDP, Jorge Mayer, durante a apresentação dos prémios EBAEpis.

Na semana passada, recorde-se, a eléctrica portuguesa tinha anunciado a participação em parques eólicos e novas hídricas em Angola.

Recorde o projecto Kakuma.





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