Microsoft cria drone para travar a malária e dengue



Os drones são hoje utilizados em cenários de guerra ou para fins comerciais, mas dentro de uma década estes aparelhos aéreos não tripulados poderão vir a ser uma arma fundamental no combate a doenças como a malária ou a dengue.

É este o objectivo do “Projecto Premonição” que está a ser desenvolvido pela Microsoft e foi apresentado na última semana na TechFair, em Washington, Estados Unidos. O projecto tem como objectivo fazer de forma mais eficiente e menos dispendiosa a captura e análise dos mosquitos portadores dos agentes infecciosos, de maneira a prevenir a infecção das populações e contribuir para a erradicação destas epidemias a curto-prazo.

Embora ainda esteja em fase de desenvolvimento, escreve o Times of India, os investigadores da Microsoft conseguiram criar já uma nova armadilha para mosquitos que utiliza menos energia e que recorre a baterias mais leves. Foi também desenvolvido um novo mecanismo de atracção de mosquitos – um sensor que automaticamente seria os mosquitos entre os restantes insectos.

A missão dos drones será transportar os sistemas armadilhados para remotas de forma semiautomática, sem que tenham de estar a ser constantemente manobrados a partir do solo. Uma vez que os mosquitos tenham sido apanhados os drones trazem-nos de volta para que possam ser analisados para determinar se são portadores de micróbios ou vírus que possam ser prejudiciais para os humanos.

Os cientistas da Microsoft estão agora a trabalhar para tornar os drones mais autónomos, tarefa que está a ser realizada em parceria com a Administração Federal da Aviação norte-americana para que as normas regulatórias possam ser cumpridas.

Foto: Trotaparamos / Creative Commons





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